Segundo Jesus
“Aos que crerem acompanharão estes milagres: expulsarão aos demônios em meu nome, falarão novas línguas; pegarão nas serpentes e, se beberem qualquer bebida mortal, esta nenhum mal lhes fará; imporão as mãos nos enfermos e estes se sararão.” Jesus (Marcos, 16: 17-18)
Segundo Allan Kardec
“Como todas as outras faculdades, a mediunidade é um dom de
Deus, que se pode empregar tanto para o bem quanto para o mal, e da qual se pode abusar. Seu fim é pôr-nos em relação direta com as almas daqueles que viveram, a fim de recebermos ensinamentos e iniciações da vida futura.
Assim como a vista nos põe em relação com o mundo visível, a mediunidade nos liga ao invisível.
Aquele que dela se utiliza para o seu adiantamento e o de seus irmãos, desempenha uma verdadeira missão e será recompensado. O que abusa e a emprega em coisas fúteis ou para satisfazer interesses materiais, desvia-a do seu fim providencial, e, tarde ou cedo, será punido, como todo homem que faça mau uso de uma faculdade qualquer.” (Allan Kardec. O que é o Espiritismo, Cap II, item 88)
Objetivo da Mediunidade
“O mediunismo é um campo de trabalho onde podem florescer, sob a inspiração de Jesus, as mais sublimes expressões de fraternidade.
Traço de união entre a Terra e o Céu, por ele cultivará o homem bem intencionado o sentimento do bem e da legítima solidariedade. O Evangelho será, agora e sempre, a base da prática mediúnica.
Quanto mais espiritualizado o médium e mais cônscio de sua responsabilidade ante a tarefa sagrada que o Pai Celestial lhe concede, mais rico em possibilidades de engrandecimento da própria alma e de benefício aos
desalentados do caminho evolutivo.
Daí a necessidade de o medianeiro afeiçoar-se, primordialmente, a um programa de auto-renovação, a fim de que mais eficientemente possa ajudar a si mesmo e aos outros.” (Martins Peralva. Estudando a mediunidade. 7.ed., p.157)
Médium
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade
é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que
dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.” (Allan KArdec. O livro dos médiuns. Cap. XIV, item 159)
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